domingo, 6 de janeiro de 2013

Encontro com Deus-6.1.13

A vingança é um fogo devastador

 

Você nunca perdoará alguém mais do que Deus já lhe perdoou.

 

O ressentimento é a cocaína das emoções: acelera a corrente sanguínea e aumenta o nível de energia.

No entanto, assim como a cocaína, ele exige doses cada vez maiores e mais frequentes. Há um ponto perigoso no qual a raiva deixa de ser uma emoção e torna-se uma força motivadora. Sem saber, a pessoa dominada pelo desejo de vingança, afasta-se cada vez mais da capacidade de conseguir perdoar, porque vier sem a raiva é viver sem uma fonte de energia.

            Isso explica por que as pessoas rancorosas se queixam a quem se dispõe a ouvi-las. Elas querem – elas precisam – de alguém para atiçar o fogo de sua ira... O ressentimento é como a cocaína também em outro sentido. A cocaína pode matar o viciado. E a raiva pode matar o rancoroso...

            E ela também pode ser espiritualmente fatal. A raiva seca a alma.

            O ódio é o cão raivoso que ataca o próprio dono. A vingança é o fogo devastador que consome o incendiário. O rancor é a armadilha que captura o caçador.

            E a misericórdia é a escolha capaz de libertar todos eles.

 

Max Lucado

Encontro com Deus

Vida sem Deus

 

O coração certo com a doutrina errada é melhor que a doutrina certa com o coração errado.

 

Pelo fato de não ver a mão que criou o Universo, o hedonista entende que não há vida além daqui e agora. Ele não crê que haja uma verdade além deste ambiente. Nenhum propósito além do próprio prazer. Nenhum fator divino. Ele não tem nenhuma preocupação com a eternidade...

            O que acontece quando uma cultura aceita viver em choupanas em vez de viver no castelo do pai? Há consequências para uma busca pelo prazer sem Deus? Há um preço a ser pago por se viver apenas o hoje?

            O hedonista diz: "Que importa? Posso ser má pessoa, e daí? O que eu faço é problema meu". Ele está mais preocupado em satisfazer suas paixões que em conhecer o Pai. Sua vida é tão voltada para o prazer que ele não tem tempo nem espaço para Deus.

            Ele está certo? É correto passar os dias zombando de Deus e curtindo a vida?

            Paulo diz: "Absolutamente, não".

            De acordo com Romanos 1, perdemos mais que vitrais coloridos quando abandonamos Deus. Perdemos nossa referencia, nosso propósito e nossa adoração. "[...] porque, tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos"(v.21-22).

 

Max Lucado