domingo, 18 de julho de 2010

O AMOR QUE É TENTAÇÃO

"Porque o amor ao dinheiro é fonte de todos os tipos de males. E alguns, por quererem tanto o dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos" (1 Tm 6:10).

 

Alguém disse com muita propriedade que o dinheiro é um bom servo mas um péssimo patrão.

Quando o dinheiro nos domina, não enxergamos mais nada a não ser o dinheiro.

Quando o dinheiro torna-se uma obsessão, passa a ser um tormento.

Como servo, o dinheiro é ótimo; como Senhor, ele é péssimo.

Como servo, nos obedece e abençoa.

Como patrão, nos oprime e nos amaldiçoa.

Paulo chega ao ponto de dar uma sentença absoluta do amor ao dinheiro: é a origem de todos os males.

Seria exagero de Paulo: todos, mas de todos, mesmo?

É preciso refletirmos um pouco sobre coisas práticas que acontecem a esse respeito – e que dizem respeito à vida de todos nós.

A obsessão por ter, por comprar, leva a pessoa a perder o controle do que é e do que tem.

É como o compulsivo alimentar: quanto mais come, mais precisa comer.

É uma planta que, se regada, a raiz se transforma em tronco, e logo apresenta os seus frutos.

Raiz de todos os males!

O dinheiro tira a paz, tira o gozo da família.

Geralmente é dia da tristeza quando a ambição do dinheiro revela-se como origem do mal de uma família.

Como fazê-lo servo – e não senhor?

Em Is 55:2 lemos uma das mais rigorosas exortações sobre os perigos do mau uso do dinheiro: "Não gasteis o dinheiro naquilo que não é pão e o vosso suor naquilo que não satisfaz...".

Tudo quanto Deus nos dá deve ser administrado com sabedoria.

Paulo disse que alguns caíram na tentação de ficar rico. (Caíram em ciladas).

Tentação é querer fazer mágica com o dinheiro.

O que devemos fazer?

O que precisamos fazer para ficamos livres desta tentação, dessa armadilha?

Ore e estabeleça um orçamento por escrito, relacionando os seus bens, entradas e despesas.


PENSAMENTO
     Cuidado com a compulsão. Faça uma relação dos bens de raiz. Eles são heranças que o Senhor nos dá.


ORAÇÃO
     Deus, que eu saiba gastar o meu dinheiro, da maneira correta, não sendo assim um roubador dos Seus bens. Em Cristo, amém.


LEITURA
     I Coríntios 7:1-24 – I Reis 20 – Amós 4:4-13

Pr.Lázaro Aguiar Valvassoura

CORREÇÃO NÃO É PUNIÇÃO

"Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas" (Pv 19:18)

 

A questão aqui apresentada não é se devemos ou não corrigir nossos filhos – mas de como isto deve ser feito.

A disciplina dos filhos sempre é algo importante.

O que precisamos saber é que, quando disciplinamos, estamos corrigindo, não punindo.

Uma pergunta vem ao nosso coração e leva-nos a refletir: "Até que ocasião há esperança para o futuro dos nossos filhos?"

A resposta é clara. Enquanto eles ainda são pequenos, pois há esperança de que ainda aprendam "o caminho que se deve andar" (Pv 22:6).

Entretanto, precisamos não nos exceder a ponto de ferí-los, causar-lhes danos visíveis ou interiores, porque isso não é correção, é punição.

Quando corrigimos, motiva-nos o amor e não a raiva.

Fazemos para que a criança retorne ao rumo e não para extravasar algum ódio nosso.

A correção traz conseqüências eternas.

Provérbios 23:13-14 diz: "Não retires da criança a disciplina, pois se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno".

"Vara" é um instrumento que podemos usar para disciplinar.

Não poupe a vara, e estará evitando que seu filho vá para o inferno.

Fazer discípulo é um exercício duro.

E educar uma família é fazer discípulo dentro de casa.

Jesus disse: "Não há discípulo sem cruz" (Mt 16:24), sem disciplina.

Se quisermos ter uma família abençoada, cuja conseqüência final é a vida eterna, devemos corrigir para que os nossos filhos usufruam as bem-aventuranças eternas.

"Corrigir" não é a mesma coisa que "espancar".

A correção física deve ser a última coisa no processo da correção.

Primeiro é a palavra; palavra acompanhada de exemplo.

Aquilo que se faz, fala mais alto do que aquilo que se fala.

Devemos ter a autoridade do exemplo para disciplinar os nossos filhos.

Eles jamais esquecerão o que vêem em nós e isto será referencial para a vida toda.


PENSAMENTO
     Devemos saber a hora de dizer "Não!". Ouse disciplinar!


ORAÇÃO
     Senhor, que eu ouse saber disciplinar. Em nome de Jesus, amém.


LEITURA
     I Coríntios 6 – I Reis 19 – Amós 3:3–4:3

Pr.Lázaro Aguiar Valvassoura