segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A bênção do Deus Eterno traz prosperidade, e nenhum esforço pode substituí-la

"A bênção do Deus Eterno traz prosperidade, e nenhum esforço pode substituí-la" Pv 10:22.

 

Um dos assuntos mais controvertidos na nova teologia é o da prosperidade. Todos nós concordamos que "a bênção do Deus Eterno traz prosperidade"; quanto a isso não há nenhuma dúvida. A questão é: em quais fundamentos sustentamos este princípio?

Na sociedade pagã, os mais prósperos são os que não possuem nenhuma aliança com Deus – aliás, são os que O deixam completamente fora de suas vidas.

Onde então alicerçar a doutrina da prosperidade? A única âncora para sustentá-la é a fidelidade de Deus. Este é o alicerce que sustenta todas as ações da nossa vida e fé.

Nos tempos em que a fé era ensinada de forma correta, sacrificar era colocar nossa vida no altar para que Deus a usasse como Ele bem quisesse – incluindo nossos bens e nossa família. No tempo em que o justo vivia pela fé, não pela vista, acreditava-se na Palavra, que diz: "Obediência quero e não sacrifícios" ISm 15:22.

Cremos sim, sem nenhuma dúvida, na prosperidade pela obediência e fé.

O Salmo 1 é o grande cântico do vitorioso pela obediência.

Examine-se o homem próspero apresentado ao final do versículo três: "tudo que ele faz prospera". É separado do mundo e do pecado. Suas relações sociais são íntegras.

Não participa dos grupos onde o Senhor não é honrado. Tem prazer nas coisas de Deus e nelas estrutura a sua fé. É sólido no que crê.

A árvore é a planta símbolo da estabilidade e firmeza. Com raízes profundas, indica o conhecimento perfeito do caráter que Deus deseja, frutífero em todas as estações da vida. Não é um destes que, de vez em quando, fazem algumas coisas; ao contrário, é daqueles que, como os "montes de Sião", não se abalam.

Vida abundante é o seu modelo, folhagem que não murcha. Assim, "tudo o que faz prospera". Esta é a prosperidade bíblica. Não há um "deus" que premia os "esforçados", e despreza os demais. A América do Norte tornou-se a grande nação que é, por causa da fidelidade a Deus. Os primeiros imigrantes da América foram não em busca de ouro, mas em busca da liberdade de culto e adoração a Deus. Daí a prosperidade pela fidelidade.

Prosperidade que premia alguns, porque estes se sacrificam, está mais para o humanismo do que para o cristianismo.

Jesus Cristo nunca nos assegurou que teríamos lucros nesta vida.

Servi-lO não é encontrar um "pote de ouro", mas é, isto sim, garantir a certeza de vida eterna.

Nazareno

PENSAMENTO
A única âncora para nos sustentar é a fidelidade de Deus.

ORAÇÃO
Senhor, permita-me que neste dia eu encontre oportunidade de mostrar como sou próspero, por ter prazer em servir-Te. Amém.