O solo da alma
Descobrimos a alegria quando saímos da prisão do orgulho e nos arrependemos de nossa rebelião.
A confissão faz para a alma o mesmo que o preparo da terra faz para a plantação. Antes de lançar as sementes, o agricultor trabalha a terra, removendo pedras e arrancando tocos. Ele sabe que a semente se desenvolverá melhor se a terra for preparada. Confissão é o ato de convidar Deus para percorrer o terreno de nosso coração. "Há uma pedra de ganância ali, Pai, e não consigo removê-la. E aquela arvora de culpa perto da cerca? Suas raízes são longas e profundas. Posso também mostrar-lhe uma parte seca do solo, dura demais para receber a semente?" A semente de Deus se desenvolverá melhor se o solo do coração estiver limpo.
E, então, o Pai e o Filho percorrerão o campo juntos; cavoucando e capinando, preparando o coração para o fruto. A confissão convida o Pai para trabalhar o solo da alma.
A confissão busca o perdão de Deus, não anistia. Perdão pressupõe culpa; anistia derivada do mesmo vocábulo grego amnésia, "esquecer" a ofensa alegada, sem imputar culpa. A confissão admite o erro e busca perdão; anistia nega o erro e reivindica inocência.
Max Lucado
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