sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Não são poucas as vezes que nos sentimos desanimados

Não são poucas as vezes que nos sentimos desanimados.

 

Os motivos são os mais variados possíveis.

Em algumas passagens da história do povo de Deus encontramos os chamados gigantes da fé passando por períodos que julgamos ser carga só dos limitados mortais como nós.

Moisés, que abriu o Mar Vermelho, destruiu Faraó, transcreveu a Lei, recebeu o adjetivo de Libertador de Israel, teve seu dia de desânimo ao ponto de pedir que seu nome fosse tirado do Livro da Vida;

Elias, o profeta dos milagres, o criador da Dinastia Profética (teve sua escola de profetas), teve sua depressão espiritual e depois da crise de solidão, pediu a morte para si;

Paulo, o herói do Novo Testamento, precisava trabalhar com seu espinho na carne, com auto disciplina, esbofeteando seu próprio corpo para não ser desqualificado.

A graça de Deus não nos isenta de fases de desânimo e abatimento.

Os motivos podem ser os mais diversos.

Da crise familiar à financeira; dos questionamentos espirituais à guerra existencial; das crises de idades ao confronto com a nossa geração; da abundância gerada pela economia disciplinada ao golpe de ter bem menos pela ação daqueles que regem o poder.

Todas estas e muitas outras coisas produzem em nós o efeito do desânimo.

O que fazer? Creio que o remédio de Deus é encontrado no contexto das Escrituras.

Deus nunca nos prometeu uma vida sem problemas, mas a graça para enfrentá-los. "A minha graça te basta", ainda é a saída de Deus para ajudar-nos em nossas desgraças. Nesses dias de desânimo, levante a sua cabeça e ponha-se na dependência de Deus. Ele ainda afirma: "De maneira nenhuma Te deixarei, de forma alguma Te abandonarei".

Nazareno


PENSAMENTO
Fora da graça de Deus estamos à merce de nós mesmos.


ORAÇÃO
Senhor, fazemos nossas as palavras do salmista, que sempre colocava a sua vida inteiramente em Tuas mãos dizendo: Acode-me, Senhor! Em nome de Jesus, amém.

Temos ouvido, ultimamente, notícias trágicas

Temos ouvido, ultimamente, notícias trágicas:

rapaz mata pais, irmã e avós;

chuva desabriga centenas de pessoas;

ajudante de padeiro foi fuzilado;

gangue fez uma família de reféns.

Em nosso meio, tragédias de cunho menor tem amargurado vários corações.

Lendo e ouvindo tudo isto vêm-nos à mente a pergunta de Isaías:

"Até quando?"Is. 6:11.

Deus, nunca prometeu isentar-nos do sofrimento.

Quando estudamos a Sua Palavra descobrimos que muitos dos seus servos passaram, literalmente, "pelo vale da morte".

Alguns experimentaram mortes violentas, o caso de Estevão;

outros, sofrimentos que vão além da compreensão humana, o caso de Jó;

não poucos, passaram por perseguições quando eram justos e honestos, tal qual Elias.

Assim, aprendemos que os problemas e sofrimentos não são desconhecidos aos olhos de Deus e que até os Seus filhos mais dedicados passaram por eles.

O que podemos aprender é que o Senhor aproveita as tragédias da vida para manifestar o Seu grande amor, demonstrar o Seu cuidado, e assim, cumprir os Seus inescrutáveis propósitos.

A trágica morte de Estevão avivou o evangelismo na igreja primitiva.

Os tremendos sofrimentos de Jó falam-nos das recompensas e da bondosa mão de Deus sobre os que nEle confiam.

As provações de Elias mostram-nos segurança, sabendo que os que fazem a vontade do Senhor "subirão à Sua presença em carruagens de fogo"!

Até quando, Senhor? Eu também faço esta pergunta.

A diferença entre as nossas perguntas e as do mundo sem Deus é que nós sabemos onde está a resposta, e eles não!

Sabemos que, "Quem manda no futuro" tem até os "cabelos da nossa cabeça" contados; e está sempre ao nosso lado a dizer: "Eu o Senhor, te tomo pela tua mão direita e te sustenho" (Is.41:13 "Porque eu, o SENHOR teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo").

Até quando? Não sei. Uma coisa sei, é que o Senhor Jesus prometeu: "Eis que estou convosco todos os dias..." e por isso, dou glórias a Deus.

Nazareno

PENSAMENTO
Em meio as aflições, Deus está conosco.

ORAÇÃO
Senhor, nas lutas de cada dia, confiamos no poder do Teu braço forte e também da Tua consolação, Em Cristo, amém.