Não são poucas as vezes que nos sentimos desanimados.
Os motivos são os mais variados possíveis.
Em algumas passagens da história do povo de Deus encontramos os chamados gigantes da fé passando por períodos que julgamos ser carga só dos limitados mortais como nós.
Moisés, que abriu o Mar Vermelho, destruiu Faraó, transcreveu a Lei, recebeu o adjetivo de Libertador de Israel, teve seu dia de desânimo ao ponto de pedir que seu nome fosse tirado do Livro da Vida;
Elias, o profeta dos milagres, o criador da Dinastia Profética (teve sua escola de profetas), teve sua depressão espiritual e depois da crise de solidão, pediu a morte para si;
Paulo, o herói do Novo Testamento, precisava trabalhar com seu espinho na carne, com auto-disciplina, esbofeteando seu próprio corpo para não ser desqualificado.
A graça de Deus não nos isenta de fases de desânimo e abatimento.
Os motivos podem ser os mais diversos.
Da crise familiar à financeira; dos questionamentos espirituais à guerra existencial; das crises de idades ao confronto com a nossa geração; da abundância gerada pela economia disciplinada ao golpe de ter bem menos pela ação daqueles que regem o poder.
Todas estas e muitas outras coisas produzem em nós o efeito do desânimo.
O que fazer? Creio que o remédio de Deus é encontrado no contexto das Escrituras.
Deus nunca nos prometeu uma vida sem problemas, mas a graça para enfrentá-los.
"A minha graça te basta", ainda é a saída de Deus para ajudar-nos em nossas desgraças.
Nesses dias de desânimo, levante a sua cabeça e ponha-se na dependência de Deus.
Ele ainda afirma: "De maneira nenhuma Te deixarei, de forma alguma Te abandonarei".
PENSAMENTO
Fora da graça de Deus estamos à merce de nós mesmos.
ORAÇÃO
Senhor, fazemos nossas as palavras do salmista, que sempre colocava a sua vida inteiramente em Tuas mãos dizendo: Acode-me, Senhor! Em nome de Jesus, amém.
LEITURA
Efésios 5:21-33 – Ezequiel 16 – Isaías 45
Pr.Lázaro Aguiar Valvassoura
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