Confesso que tenho visto muitos crentes em ação.
Movimentando-se por todos os lados.
Estão envolvidos em todas as atividades da igreja.
Estão sempre fazendo alguma coisa.
E, de fato, o tipo de sociedade que somos hoje já produziu um efeito sobre a Igreja: há muito que já se fez, muito sendo feito, mas há muito ainda por fazer.
Mas, apesar de todo esse furor ativista, se olharmos com detalhe, pela ótica de Deus, veremos que falta um elemento.
É como se estivéssemos saboreando um delicioso prato que gostamos e conhecêssemos a receita, mas... "Está faltando alguma coisa, algum tempero...!".
De fato, no meio de todo esse redemoinho de ação, está faltando o tempero da paixão.
Há, nas igrejas, muitos crentes ocupados, mas poucos crentes apaixonados.
A paixão é a motivação que nos leva a agir.
Não é o que faço que me torna importante, mas o que vem antes, o que me leva a fazer aquilo que faço.
Jesus, nosso grande modelo, estava sempre agindo, mas agindo com paixão.
Ele dizia que, se Seu pai trabalhava, Ele também trabalhava.
O importante é que Ele agia pela motivação do amor.
Falava da ovelha perdida, do filho desviado, da mulher confusa, e essas motivações apaixonavam Seu coração.
Posso ver os olhos de Jesus brilhando e o coração fervendo, quando pronunciava as parábolas.
Quando falava às multidões, era pela paixão por suas almas.
Em um mundo como este, com suas tremendas contradições e necessidades, precisamos de pessoas apaixonadas pelo Senhor Jesus e que, ao agirem, o façam seguindo o exemplo dAquele que nos chamou e nos convidou a segui-lO.
O cristão é movido pela paixão.
PENSAMENTO
A real motivação para servir deve ser o amor genuíno a Deus.
ORAÇÃO
Senhor, ajuda-me a avaliar minhas atitudes debaixo da unção do Espírito Santo e verificar verdadeiramente qual tem sido a motivação para Te servir. Por Cristo, amém.
LEITURA
Atos 27:1-12 – 1 Samuel 2:12–2:36 – Salmos 50
Pr.Lázaro Aguiar Valvassoura
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