quarta-feira, 30 de junho de 2010

A SOBERANIA E A PROVIDÊNCIA DE DEUS


"Tu me cercas por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim" (Sl.139:5
Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão).

As duas doutrinas mencionadas no título desta reflexão são fundamentais para o entendimento de nossa relação com Deus.

Nelas repousam os alicerces daquilo que cremos e pregamos.

Ambas nos permitem ter uma compreensão adequada de como Deus se relaciona com o homem – comigo e com você.

A soberania nos revela o que Deus prevê, já a providência, o que Ele provê.

Quando refletimos acerca da soberania, entendemos que Deus, sendo o Soberano, sabe, antecipadamente, todas as coisas.

Ele dirige o mundo e todos os seres vivos, as coisas visíveis e invisíveis, as ações e reações de todo o universo, com Seu poder incomparável – Ele é Deus Todo-poderoso.

Paulo afirmou que "nele vivemos, e nos movemos e existimos" (Rm.14:7 Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si).

Portanto, neste aspecto, podemos afirmar que nada aconteceu na vida de nenhum de nós sem que a ação permissiva do Soberano Senhor o soubesse. "Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados" (Lc.12:7 E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos).

Quando voltamos nossos corações e mentes para a providência divina, descobrimos o Deus que provê tudo quanto necessitamos, manifestando assim a Sua soberania.

O Senhor, Deus de amor e misericórdia, por meio de Sua providência nos ministra a Sua graça, para que em todas as nossas lutas e tribulações, percebamos que "sua mão invisível" está na retaguarda e na vanguarda de todos os acontecimentos.

Portanto, sejamos fiéis, estejamos seguros quando as lutas chegarem às nossas portas.

Descansemos no Deus que tudo pode, pois "ele não permitirá que sejamos provados além das nossas forças".

Por meio de Sua providência, "ele garantirá livramento de sorte que a possamos suportar e superar todas as adversidades" (ICo.10:13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar).



PENSAMENTO
     O Senhor sempre está ao nosso lado para nos guardar e livrar do mal.


ORAÇÃO
     Graças a Deus, por sua mercê. Ele nos cerca "por trás e pela frente", o antes e o depois, pois é Soberano, mas também Provedor.


LEITURA
     Marcos 11:1-14 – 1 Reis 1 – Oséias 4:11–5:3

Pr.Lázaro Aguiar Valvassoura

terça-feira, 29 de junho de 2010

"O TEMPO CHEGOU: É HORA DE AGIR"


Gostei muitíssimo do lema acima, usado certo ano pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista.

De fato, não há mais tempo a perder.

O mundo está em pedaços.

Não podemos ficar na cômoda omissão ou na indiferente contemplação, deixando as coisas passarem ao largo, em um ritmo assustador.

A parábola do Bom Samaritano ilustra com veemência as características das ações de descompromisso, ou melhor, das inações, do desleixo, da letargia.

O levita e o sacerdote, os religiosos de então, viram um homem no abandono, porém, o deixaram como estava, à margem do caminho.

Cada um deve ter se justificado – em palavras e pensamentos – e descoberto um motivo pelo qual não agiram.

Talvez o levita estivesse com pressa de "fazer algum importante trabalho religioso".

O sacerdote, talvez não tenha querido "desagradar a Deus misturando-se com uma pessoa impura".

Enfim... não agiram.

O tempo é agora! Evangelizar, ensinar, plantar igrejas.

O tempo é agora! Deixemos de lado questões menores, detalhes tolos e bobagens inoportunas.

Saiamos de debates doutrinárias extremados, que não levam a lugar nenhum.

Abandonemos nossas vaidades pessoais.

O tempo é agora!

Não podemos viver do passado, ancorados em um saudosismo fútil!

As vitórias do passado também exigiram sacrifícios.

A colheita que se fez aconteceu porque as sementes foram plantadas.

Os que nos precederam agiram no passado, de contínuo, e nos deixaram exemplo para essa "ação contínua".

"É necessário que faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (Jo.9:4).

O diabo não descansa em sua missão de lançar trevas sobre a humanidade.

Os filhos da luz devem trabalhar para que não se faça escuridão.


PENSAMENTO
     O dia chegou! É hoje!


ORAÇÃO
     Senhor, ajuda-nos a levantar nossos olhos para ver as necessidades daqueles que ainda não possuem salvação. Por Cristo, amém.


LEITURA
     Marcos 10:32-52 – 2 Samuel 24 – Oséias 4:1-10

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

segunda-feira, 28 de junho de 2010

PROVAÇÕES NÃO SÃO CASTIGOS

"Se sofremos, é para auxiliar e salvar vocês" (IICo.1:6).

 

Dr. J. Maxwell afirma: Quando Deus deseja instruir uma pessoa, Ele não a envia para a escola das bênçãos, mas sim para a escola das provações e necessidades.

A grande verdade a respeito do trabalho educacional de Deus é que Ele tem o propósito de gerar o caráter do Senhor Jesus Cristo em nós, mesmo em meio a difíceis experiências.

Por isso, Ele nos leva a certos caminhos que não gostamos de percorrer e a circunstâncias, que não gostamos de enfrentar.

Moisés precisou de oitenta anos de lapidação para ser o grande libertador de Israel;

José necessitou ser vitimado pela traição de seus irmãos, acusado pela calúnia da esposa de Potifar, e abandonado no cárcere para tornar-se o grande e irrepreensível governador do Egito;

Daniel experimentou a dura prova de uma cova com leões, para chegar ao alto escalão do governo persa;

Paulo "levou as marcas de Cristo" nas costas açoitadas e nos pés feridos, em uma vida de desprezo diante dos homens, para ser moldado como o grande apóstolo aos gentios.

O clássico Robinson Crusoé foi escrito na prisão, assim como O Peregrino de John Bunyan.

Beethoven estava praticamente surdo quando compôs uma de suas mais lindas sinfonias.

Não chame suas provações de castigo.

Considere-as instrumentos de Deus para melhorar suas atitudes.

Depois de um vendaval físico, nos tornamos mais pacientes e damos maior valor à vida.

Depois da perda de alguém que amamos, passamos a entender melhor o sofrimento dos outros.

O cadinho de Deus não é inútil.

Ele tira a escória a fim de que o metal seja tratado e, por fim o ouro fique puro.

Dê graças, e creia: o melhor, ainda está por vir!


PENSAMENTO
     Provações não são castigos, mas oportunidades de aprendizado.


ORAÇÃO
     Senhor, tenho estado na escola das provações e necessidades mas sei que ao final serei instruído. Ajuda-me a crer que o melhor ainda está por vir. Em nome de Cristo, amém.


LEITURA
     Marcos 10:1-31 – 2 Samuel 23 – Oséias 3

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

domingo, 27 de junho de 2010

SOLIDÃO, SILÊNCIO E OBSCURIDADE

 

No livro Celebração da Disciplina, o autor Richard Foster afirma: "A superficialidade é a maldição do nosso tempo".

A doutrina da satisfação instantânea é, antes de tudo, um problema espiritual.

A vida profunda é um assunto muito abordado, mas pouco vivenciado.

Poucos são os que fogem do burburinho da multidão, para acharem-se a sós consigo mesmos e com o Senhor.

Examine as Escrituras e reconheça: Na experiência pessoal de cada gigante da fé, houve um tempo de solidão, silêncio e obscuridade, preparando-o para um grande serviço ao Senhor.

1. Moisés: O líder-libertador passou por oitenta anos de treinamento e solidão, em meio a um povo estranho.

2. Davi: Só reinou após os trinta anos de idade. Destes, passou treze fugindo de perseguições e amadurecendo seu caráter para ser, de fato, um "homem segundo o coração de Deus".

3. Elias: Um profeta pronto para grandes feitos no Senhor, no entanto, ganhou notoriedade apenas depois do silêncio e da solidão de uma caverna, onde Deus o ensinou a depender dEle e não de sua habilidade.

4. João Batista: Viveu no deserto. Todavia, "entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que ele".

5. Paulo: Antes de tornar-se o grande missionário aos gentios, passou três anos no deserto da Arábia.

Os dias agitados nos quais vivemos levam-nos a vidas agitadas.

Não temos tempo para o recolhimento, o silêncio e a busca de Deus.

Que o Senhor nos desperte.

São tantas as tarefas.

É tempo de nos matricularmos nas disciplinas da solidão, do silêncio e da obscuridade.


PENSAMENTO
     Deus sabe preparar os Seus para a Sua obra.


ORAÇÃO
     Senhor, permita-me ser matriculado na Escola de Deus. Em nome de Jesus, amém.


LEITURA
     Marcos 9:2-50 – 2 Samuel 22 – Oséias 2:2-23

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

sábado, 26 de junho de 2010

A TRÍPLICE RESPOSTA DA CRUZ

 

"Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo" (Gl 6:14).

 

Tudo o que a humanidade sempre precisou foi conquistado e garantido no Calvário, na Cruz de Cristo.

Ela é o centro de nossa mensagem, a essência do Evangelho.

A palavra da Cruz anula todos os sofismas, enterra todas as regras, e desfaz todas as discriminações.

O caminho da Cruz é o caminho da liberdade.

Contudo, não a liberdade desta época.

O lugar da Cruz é lugar de glória.

Todavia, não a glória deste mundo.

A Cruz é o altar do sacrifício do Filho de Deus, não um espaço para as barganhas de um suposto povo de Deus.

Longe de nós todo ritualismo insípido e toda religiosidade superficial.

A Cruz dá respostas.

A cruz é resposta à Lei.

A Lei que exige sangue, morte, foi satisfeita pelo perfeito sacrifício de Cristo.

Mediante o sangue de Jesus, nossa justificação foi garantida.

Não resta mais condenação alguma, ainda que alguns, em nosso meio, tenham, no passado, deixado um legado de corrupção e agressão, em razão de seus pecados.

Talvez isto custe, ainda, difíceis acertos com a sociedade.

Mas, hoje, em Cristo, todos os crentes estão isentos da condenação da culpa e livres do jugo da lei.

A cruz é resposta ao mundo.

O mundo e o seu príncipe não podem nos envolver.

A Cruz se interpõe entre nós e os ditames do sistema, dissimulados nas mais diferentes expressões da vida pública, local e mundial.

Fazemos parte de uma outra terra, estamos a caminho de uma outra pátria, temos uma outra bandeira, manchada pelo sangue do Senhor.

A cruz é resposta à carne.

A cruz é local de execução, de morte.

Aniquilação das insistências do "Eu", para a exaltação dos atributos de Cristo.

Crentes não barateiam seus valores, a fim de se tornarem simpatizantes das vontades da carne.

Estamos marcados com o selo da redenção, que inclui e exige a santificação.

Somos chamados a uma vida, não por nós planejada, mas para nós concebida pelo Espírito Santo.

A Cruz é a resposta.


PENSAMENTO
     A Cruz é a resposta de Deus para a humanidade caída.


ORAÇÃO
     Senhor, obrigado pela mensagem de amor demonstrada na Cruz por Jesus. Em Cristo, amém.


LEITURA
     Marcos 8:22–9:1 – 2 Samuel 20-21 – Oséias 1:1-21

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A ÓTICA DE DEUS

 

"Então, o Anjo do Senhor lhe apareceu e lhe disse: 'O Senhor é contigo, homem valente'" (Jz.6:12).

 

Gideão é tido como um dos primeiros juízes de Israel.

Viveu em um momento quando a nação estava debaixo de grande opressão: plantava e não colhia, semeava e não comia o que semeava.

Quando a ceifa chegava, vinham os midianitas e os amalequitas, e saqueavam como gafanhotos.

Certo dia, Gideão estava em casa malhando trigo no lagar.

Ora, lagar era lugar de pisar uvas e não de malhar trigo.

A opressão era tão grande que ele escolheu um lugar improvável para trabalhar, a fim de não ser descoberto.

É interessante que Deus nos trata segundo o que Ele vê em nós, não conforme o que nós vemos em nós mesmos.

Qual era a auto-imagem de Gideão? "Sou da família mais pobre, e eu, o menor na casa de meu pai".

Às vezes, nossa imagem está tão fraca que nós pensamos como Gideão.

Temos uma imagem tão negativa que não vemos o que precisa ser visto e deixamos de ver o que deve ser visto.

Gideão estava cheio de negativismo, mas Deus tinha um conceito fantástico de Gideão: "Homem valente, eu sou contigo homem valente, vai nessa tua força".

Quando temos um conceito errado de nós mesmos, isto é sinal que temos um conceito errado de Deus.

Achamos que Deus vai nos tratar do jeito que nós mesmos nos tratamos.

Deus sempre escolhe aqueles que se julgam nada para fazer grandes coisas.

A ótica de Deus não é a ótica do homem.

Deus não vê o exterior, mas, o interior.

Não se esqueça: Deus não se deixa levar por aparências nem por circunstâncias.


PENSAMENTO
     Somos, primeiro, o que pensamos a nosso próprio respeito.


ORAÇÃO
     Senhor, ajuda-nos a nos enxergarmos pelos olhos de Deus. Em nome de Cristo, amém.


LEITURA
     Marcos 8:1-21 – 2 Samuel 19 – Daniel 12

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A MANEIRA DE CRER

 

"Crês isto?" (Jo.11:26).

 

Marta acreditava no poder que Jesus Cristo dispunha; confiava que, se Ele estivesse presente, poderia ter curado o irmão dela, Lázaro, que veio a falecer vítima de enfermidade.

Também cria que Jesus desfrutava de uma intimidade peculiar com Deus e que tudo o Filho pedisse, o Pai faria.

Apesar dessa demonstração de fé, Marta ainda precisava ter uma comunhão íntima com Jesus, pois a crença dela só enxergava uma ressurreição futura.

Jesus foi conduzindo-a até que sua crença se tornou um fato pessoal e, então, lentamente transformou-se numa herança particular: "Sim, Senhor, eu tenho crido que tu és o Cristo...".

Há algo semelhante a isso na maneira pela qual o Senhor trata você?

Será que Jesus o está instruindo a fim de que você venha a ter uma intimidade pessoal com Ele?

Deixe que Ele insista na pergunta: "Crês isto ?".

Em geral, as dúvidas funcionam como um sinal de parada em nossas vidas.

Íamos avançando, caminhando na direção do propósito de Deus e, de repente a dúvida... e colocamos o pé no freio.

Nesse ponto, aquilo que era uma leve crença – que pode ser corroída pela dúvida – precisa transformar-se em fé, uma firme certeza.

Qual é a dúvida que o persegue?

Teria você chegado, como Marta, a um momento crítico de sua vida, pelo qual sua crença esteja prestes a transformar-se em fé pessoal?

Isso não ocorrerá enquanto você não tiver um forte interesse, despertado por um problema pessoal.

Crer é comprometer-se.

Numa convicção mental, comprometo-me com ela e rejeito tudo que se opõe a essa convicção.

Numa convicção pessoal, comprometo a minha moral com este modo de crer, e me recuso a fazer concessões a qualquer filosofia ou modo de ser diferente; e, na fé particular, comprometo-me espiritualmente com Jesus Cristo, e tomo a deliberação de que, nesse compromisso, serei dominado sempre pelo Senhor.

Quando me ponho face a face com Jesus Cristo e ele me pergunta: "Crês isto ?", descubro que a fé é tão natural quanto o respirar, e fico pasmo ao perceber como fui tolo por não ter confiado nEle antes.


PENSAMENTO
     Crer é comprometer-se.


ORAÇÃO
     Senhor, quando o momento chegar, ajuda-me a ter forças para seguir crendo em Ti. Em Cristo, amém.


LEITURA
     Marcos 7:14-37 – 2 Samuel 18 – Daniel 11:21-45

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

Encontro com Deus:250610

A MANEIRA DE CRER


"
Crês isto?" (Jo.11:26).

 

Marta acreditava no poder que Jesus Cristo dispunha; confiava que, se Ele estivesse presente, poderia ter curado o irmão dela, Lázaro, que veio a falecer vítima de enfermidade.

Também cria que Jesus desfrutava de uma intimidade peculiar com Deus e que tudo o Filho pedisse, o Pai faria.

Apesar dessa demonstração de fé, Marta ainda precisava ter uma comunhão íntima com Jesus, pois a crença dela só enxergava uma ressurreição futura.

Jesus foi conduzindo-a até que sua crença se tornou um fato pessoal e, então, lentamente transformou-se numa herança particular: "Sim, Senhor, eu tenho crido que tu és o Cristo...".

Há algo semelhante a isso na maneira pela qual o Senhor trata você?

Será que Jesus o está instruindo a fim de que você venha a ter uma intimidade pessoal com Ele?

Deixe que Ele insista na pergunta: "Crês isto ?".

Em geral, as dúvidas funcionam como um sinal de parada em nossas vidas.

Íamos avançando, caminhando na direção do propósito de Deus e, de repente a dúvida... e colocamos o pé no freio.

Nesse ponto, aquilo que era uma leve crença – que pode ser corroída pela dúvida – precisa transformar-se em fé, uma firme certeza.

Qual é a dúvida que o persegue?

Teria você chegado, como Marta, a um momento crítico de sua vida, pelo qual sua crença esteja prestes a transformar-se em fé pessoal?

Isso não ocorrerá enquanto você não tiver um forte interesse, despertado por um problema pessoal.

Crer é comprometer-se.

Numa convicção mental, comprometo-me com ela e rejeito tudo que se opõe a essa convicção.

Numa convicção pessoal, comprometo a minha moral com este modo de crer, e me recuso a fazer concessões a qualquer filosofia ou modo de ser diferente; e, na fé particular, comprometo-me espiritualmente com Jesus Cristo, e tomo a deliberação de que, nesse compromisso, serei dominado sempre pelo Senhor.

Quando me ponho face a face com Jesus Cristo e ele me pergunta: "Crês isto ?", descubro que a fé é tão natural quanto o respirar, e fico pasmo ao perceber como fui tolo por não ter confiado nEle antes.


PENSAMENTO
     Crer é comprometer-se.


ORAÇÃO
     Senhor, quando o momento chegar, ajuda-me a ter forças para seguir crendo em Ti. Em Cristo, amém.


LEITURA
     Marcos 7:14-37 – 2 Samuel 18 – Daniel 11:21-45

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

quarta-feira, 23 de junho de 2010

"EM NADA CONSIDERO A VIDA PRECIOSA PARA MIM MESMO"


A responsabilidade primordial de cada crente diz respeito ao seu bem maior: sua própria existência.

A vida gerada pela voz de ordem do Criador e restaurada pela obra da Cruz do Redentor não nos pertence.

Portanto, não deve servir aos nossos desejos caprichosos.

A vida em sua essência, não pode ser auto-centralizada.

As fortíssimas invasões do mundo, dentro de nossos lares, usualmente, nos jogam em um clima de competitividade que, por sua vez, procura nos demover de uma vida de altruísmo, e nos envolver em toda forma de consumismo.

A Igreja precisa diagnosticar isto com clareza, e se postar de forma oposta ao "espírito da época".

Quando procuramos caminhos para servir, encontramos valores diferentes.

Vemos a necessidade de deixar de atribuir importância demasiada a alguns bens, cuja posse nos garante um "estilo de vida".

Descobrimos que isto não é riqueza, e sim pobreza.

Reavaliamos o quanto nos omitimos em relação a algumas pessoas próximas de nós.

Não devemos achar que quando somos úteis aos outros, nos anulamos.

Antes, passamos a descobrir o que é a vida em sua plenitude.

O paradoxo aí está: cuido de minha vida, administro-a bem, quando a entrego aos interesses do Senhor e daqueles que Ele mesmo aproxima de mim.

Esta é a dinâmica vital do Reino.

É importante dizer que quando aprendemos isto, experimentamos um novo nível de maturidade.

Sonhamos saudavelmente, isto é, temos ideais que se projetam para fora dos limites do doméstico.

Provamos não só da aprovação, mas sobretudo, da bênção do Senhor.

E o melhor, ela é facilmente compartilhada.

Por fim, nossas vidas podem então garantir influências duradouras.

Falam, mesmo na nossa ausência física!

Na verdade, homens e mulheres, que deixam legados valiosos são poucos, no entanto, muitos desses tesouros podem sair desta Igreja.

Desprenda-se. Ganhe sua vida servindo em nome do Senhor Jesus.


PENSAMENTO
     A vida, em sua essência, não é egocêntrica.


ORAÇÃO
     Senhor, ajuda-me para que eu seja uma bênção para as pessoas, e quando não mais estiver aqui, possa deixar um legado a minha geração. Por Cristo, amém.


LEITURA
     Marcos 7:1-13 – 2 Samuel 17 – Daniel 11:2-20

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O PREÇO DA LIBERTAÇÃO

"Então, [Naamã] desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, consoante à palavra do homem de Deus... e ficou limpo" (IIRs.5:14).

 

Um coração puro é incondicional. Nós podemos deixar de ser sujos e sermos limpos. Nós podemos deixar de ser pecadores e sermos santos. Nós podemos deixar de ser rebeldes e criança mimadas. Para o nosso Deus não há limite para alcançarmos uma transformação. Foi assim na vida de Naamã. Ele era é tudo aquilo que a sociedade é: aparência. Mas precisou dar alguns passos para receber a sua libertação – no caso uma cura milagrosa. Podemos trazer estes passos para nós, hoje, se assim desejarmos.

1. Não confiar nos nossos, méritos, posição, influência, dinheiro (IIRs.5:1,5,6,7 1 E Naamã, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu SENHOR, e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este homem herói valoroso, porém leproso., 5 Então disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. E foi, e tomou na sua mão dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupas.  6 E levou a carta ao rei de Israel, dizendo: Logo, em chegando a ti esta carta, saibas que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o cures da sua lepra. 7 E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta, rasgou as suas vestes, e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim um homem, para que eu o cure da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos, e vede que busca ocasião contra mim.)

Comandante, herói de guerra, muito dinheiro, carta do rei – estes eram os recursos pessoais de Naamã.

Isto nos fala que não devemos confiar em nossas capacidades e influências pessoais.

Não confie em seus recursos materiais e nem confie nos homens.

Deus não vai agir enquanto você não parar de agir.

Ao invés de viver correndo de reunião de oração em reunião de oração, pare de depender dos outros – não dependa de recomendação de ninguém.

Há pessoas que querem a benção de Deus mas querem usar as suas influências.

2. Não espere coisas mágicas. (IIRs.5:11 Porém, Naamã muito se indignou, e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, por-se-á em pé, invocará o nome do SENHOR seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso.)

Naamã teria que desistir de uma cura encomendada: "Estou pagando, quero que seja assim!".

Que petulância.

Se você esta esperando uma ação de Deus na sua vida - desista!

Deus não faz mágicas.

A bênção é sempre condicionada a alguma coisa que aconteça em nós – quebrar o orgulho, por exemplo, no caso de Naamã.

3. Obedeça o que Deus mandar, mesmo coisas que pareçam absurdas ou ridículas.

Afastar-se de certas pessoas, separar-se do vício, separar-se do pecado.

Deus só entra quando o pecado sai.

Você tem que abandonar o pecado.

Obedeça mesmo que seja ridículo.

Deus pede obediência.

Pague o preço da obediência.

Naamã obedeceu, e mergulhou sete vezes no Jordão, e alcançou a sua libertação.

O preço da libertação é a obediência.


PENSAMENTO
     O preço da libertação é a obediência.

ORAÇÃO
     Senhor ajuda-me a obedecer em tudo a Ti e que eu receba a cura. Em Cristo, amém.
LEITURA
     Marcos 6:1-29 – 2 Samuel 15 – Daniel 9

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

ANDANDO DE JOELHOS

 

Não há limites. O potencial da Igreja, como Corpo, composto por membros que respondem ao comando do Cabeça é insuperável.

Não se deve pensar, nem de leve, que os crentes andam e avançam por conta própria.

Antes, participam da edificação do Reino, à medida em que se sujeitam, e se ajeitam à vontade do alto.

Não nos pertencemos. O apóstolo Paulo deixa explícito em seus escritos, que a vida daquele que conheceu o poder do Evangelho passa ser um instrumento para o louvor da glória do Senhor Jesus.

Como nova criatura, "o crente não vive mais para si mesmo, mas sim para aquele que por ele morreu e ressuscitou".

Temos um Dono. Se não temos direito sobre nós, obviamente, o que possuímos, temporariamente, também precisa ser consagrado ao Senhor.

A Bíblia nos fala sobre dons que estão em nós.

Não somos proprietários, mas devemos ser bons despenseiros daquilo que pertence ao Espírito.

Não podemos usar nossos talentos naturais, nem dons espirituais, para a exaltação do nosso ego, ou para a projeção de um estilo exclusivo de espiritualidade.

Neste sentido, o uso dos dons não deve referendar comportamentos estranhos, ou mesmo exóticos.

A Bíblia nos revela, com clareza, que existem regras corretas de utilização.

Aquele que não tem conhecido o Senhor, dia a dia, em sua intimidade, está naturalmente desqualificado para exercer seus dons com uma atitude reta e coerente.

Muitos, em sua vivência na Igreja perdem o ímpeto de andar mais próximos do Senhor.

No entanto, não deixam para trás a ânsia por um ativismo desenfreado.

Isto não é apenas negligência, é inconveniência.

Não podemos desenvolver ministérios na base da força e da vontade.

Nós os fazemos fecundos, quando os cultivamos em oração, "caminhando" de joelhos.

Agora, se você tem buscado o Senhor intensamente, não se esqueça da admoestação das Escrituras.

Não deixe de fazer uso daquilo que o Senhor lhe tem confiado, sempre com diligência.

Quando muitos entre nós acordarem para as reais possibilidades do Reino, em nosso campo de ação, então veremos uma Igreja forte, unida e munida.

Que o Senhor nos ajude.


PENSAMENTO
     Não vive para mim mesmo, mas sim para Cristo.


ORAÇÃO
     Senhor, me ajude a viver mais contigo, ter intimidade e saber usar os dons que foram concedidos. Em Cristo, amém.


LEITURA
     Marcos 5:21 – 2 Samuel 14 – Daniel 8

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

domingo, 20 de junho de 2010

DONS E GRAÇAS

 
Os dons referem-se ao problema de agir.

As graças envolvem o problema de ser.

O novo Testamento apresenta duas tabelas: uma das graças, outra dos dons.

A especificação da graça encontra-se na Epístola aos Gálatas.

São nove: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl.5:22-23 22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. 23 Contra estas coisas não há lei).

Uma lista dos dons encontra-se em (ICo.12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas).

Ali são listados oito dons do Espírito, a saber: dom de apóstolo, profeta, mestre, de operar milagres, curar, socorrer, governar e o Dom de línguas.

Há outras listas de dons na Bíblia – para o propósito desta reflexão, trabalhemos com esta lista básica.

Os dons, em maior ou menor número, quer sejam espirituais ou naturais, referem-se ao problema do agir.

As graças são para o nosso próprio enriquecimento interior, espiritual.

Os dons e os talentos habilitam-nos para o trabalho exterior e aperfeiçoamento daqueles que nos cercam.

As graças não são dons. Desenvolvem-se de maneiras diversas:

1. Através da adversidade. "A tribulação produz paciência" (ref.).

2. Na vida íntima de cada um. Na câmara secreta de recolhimento pessoal é onde a glória de Deus nos enriquece a alma.

As graças são subjetivas, passivas, não dão espaço para a arrogância: "Eu sou manso", "Eu sou humilde".

Se temos graças, elas transparecerão.

Os dons, somos instados a procurá-los.

As graças, nós as vivemos no exercício dos dons.

Ao trabalho!


PENSAMENTO
     As graças são para o nosso próprio enriquecimento, já os dons nos habilitam para o serviço.


ORAÇÃO
     Senhor, ajuda-me a viver dando graças e a utilizar os dons para ajudar aos que estão perto de mim. Em Teu nome. Amém.

 

LEITURA
     Marcos 5:1-20 – 2 Samuel 13 – Daniel 7

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

sexta-feira, 18 de junho de 2010

OS MALES DA OMISSÃO DA DISCIPLINA

"Então, Adonias, filho de Hagite, se exaltou e disse: Eu reinarei. Providenciou carros, e cavaleiros, e cinqüenta homens que corressem diante dele" (IRs.1:5).

 

O texto mostra uma atitude passiva, permissiva e que tornou-se corrosiva, de um pai totalmente irresponsável.

Adonias, filho de Hagite com o rei Davi (IISm.3:4 E o quarto, Adonias, filho de Hagite;), tem uma atitude de rebelião, de prepotência.

Levanta-se dentro de sua casa e diz: "Eu reinarei".

Este pai era Davi, que sabia que as regras do Reino já estavam determinadas – e Adonias era o quarto da fila, por ordem de primogenitura.

O versículo 6 (E, havendo guerra entre a casa de Saul e a casa de Davi, sucedeu que Abner se fez poderoso na casa de Saul.)condena essa omissão do pai que não teve coragem de confrontar a rebelião do seu filho: "O pai de Adonias jamais ousou contrariá-lo perguntando: Porque você procede assim?".

Muito da distorção comportamental da maioria dos filhos chamados rebeldes tem uma grande participação dos pais, que foram passivos e omissos na época em que deveriam exercer correção e disciplina com firmeza.

Adonias, filho de Davi e Hagite, mostra sua prepotência, sua atitude aventureira, sua atitude rebelde, e o pai, ao invés de cortar a rebelião, simplesmente concorda cooperando passivamente com a desgraça desse próprio moço.

Logo depois vemos a morte de Adonias, que foi executado por ordem de um seu meio-irmão.

A ausência de disciplina tem produzido através de toda a história, verdadeiros monstros.

A Bíblia narra que alguns filhos de santos tiveram comportamentos de demônios.

Não deixe que isto aconteça com os seus. Cumpra sua parte – não seja omisso.

Deus te ajudará!


PENSAMENTO
     A ausência de disciplina tem produzido monstros através da história.


ORAÇÃO
     Senhor, que os meus filhos sejam corrigidos corretamente e que eu tenha sabedoria do alto para ensinar. Em Teu nome. Amém.


LEITURA
     Marcos 4:21-41 – 2 Samuel 11-12 – Daniel 6

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O PREÇO DA BOA EDUCAÇÃO

"A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe." (,,,) "Corrige o teu filho e te dará descanso, dará delícias à sua alma" (Pv.29:15,17).

 

O preço que se paga para ter filhos felizes é a correção.

O pai e a mãe sábios que querem ver seus filhos felizes, cedo os disciplinam.

Este princípio não pode ser confrontado por nenhum concerto da nova moralidade ou da educação.

O mundo fabrica e deduz teorias sobre a formação do caráter e a personalidade humana que tem produzido as maiores aberrações de comportamento – e um dos motivos é ter abandonado os valores de Deus nessas definições.

É muito estudo, muita teoria... e pouca sabedoria! Não funciona.

Assim, não devemos basear a educação de nossa família, de nossos filhos, nos princípios da nova moralidade e nem dos padrões da psicologia moderna, porque ela é uma ciência em evolução – e, na verdade, não produziu basicamente tudo quanto os métodos de educação e da nova moralidade ou modernidade dizem produzir.

Ao contrário, todos os dias temos o testemunho, na sociedade, de que a natureza humana resiste a qualquer forma de "reeducação": somente a santificação tem o poder de produzir um novo comportamento.

Um pai que corrigiu seu filho com uma palmada foi confrontado por um psicólogo dessa corrente moderna, que disse: "Olha, senhor, a tua mão não foi feita para bater no seu filho".

E o pai disse: "A boca dele não foi feita para me responder. Portanto, se a boca respondeu, a mão corrigiu".

Com amor e firmeza, para corrigir a estultícia e a rebeldia, a correção na medida certa e no devido lugar livrará seu filho do mal.

A Palavra de Deus o disse. Amém.


PENSAMENTO
     Para ter filhos felizes precisa haver correção.


ORAÇÃO
     Senhor, ajuda-me a corrigir meus filhos conforme os ensinos da Tua Palavra, para que eles não venham a me envergonhar. Em nome de Jesus. Amém.


LEITURA
     Marcos 4:1-20 – 2 Samuel 9-10 – Daniel 5

Pr.Lazaro Aguiar Valvassoura